Uma investigação da  Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Sorocaba (SP) identifica quadrilha responsável por um laboratório de refino de cocaína em Indaiatuba (SP). A droga era vendida na região de Sorocaba e Campinas (SP).

Ao todo, foram quatro meses de investigação. De acordo com a polícia, 16 integrantes da quadrilha já foram identificados e seis já estão presos. Mas a Dise só apresentou na tarde da última sexta-feira (21) dois suspeitos para não atrapalhar as investigações.

Mandatos de prisão foram cumpridos em Votorantim (SP), Sorocaba, Itu (SP) e em Ponta Porã (MS). Durante o cumprimento da operação, veículos foram apreendidos. Em um deles, havia um fundo falso onde era escondida drogas para serem vendidas.

A polícia fechou um laboratório de cocaína que funcionava em uma chácara perto de Indaiatuba. A estrutura da refinaria impressionou a polícia. Foram apreeendidas estufas, prensas, balanças de precisão e substâncias usadas para fazer a mistura do entorpecente. Segundo a polícia, cada tijolo de cocaína era vendido por R$ 15 mil.

“Uma refinaria de grande porte foi encontrada na chácara. Eles utilizavam vários equipamentos que demonstra a grande quantidade de cocaína que era refinada no local”, contou o delegado da Dise, Alexandre Cassola.

A principal clientela da quadrilha, segundo a polícia, eram consumidores da classe média e alta de Votorantim, Sorocaba e da região de Campinas. Todos os meses, em média, eram comercializados 600 kg de cocaína.

“O proprietário da chácara também, onde foi estourado o laboratório, será intimado. Mas eles devem usar o mesmo sistema de outras quadrilhas, eles não ficam no mesmo lugar por muito tempo para não levantar suspeitas”, explicou o delegado da Seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel.

A Justiça determinou também a prisão temporária de um químico que, segundo as investigações, ajudava a quadrilha no preparo da droga.

Fonte: G1