Mulher suspeita de mandar matar marido é solta em Votorantim, SP
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011Uma empresária de 58 anos que estava presa desde agosto deste ano suspeita de planejar o assassinato do marido, o empresário Luiz Antônio Vieira de Camargo, ocorrido em 2007, ganhou a liberdade. A direção da Cadeia Pública de Encontra Votorantim, interior de São Paulo, onde ela era mantida, confirmou nesta terça-feira (27) que a empresária deixou a unidade no sábado (24) mediante habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ). A primeira audiência sobre o caso, na qual serão julgados ainda outros dois réus, está marcada para 10 de janeiro.
A defesa da empresária já havia tentado liminar junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo em novembro alegando que ela apresentava problemas de saúde.
A libertação muda o rumo do processo. Isso porque o Código de Processo Penal prevê que em caso de condenação, um réu que aguardou pelo julgamento em liberdade também pode recorrer livre da decisão. A premissa judicial é aplicada a qualquer réu, contanto que não surjam novos fatos que inviabilizem sua liberdade, como a coação ou ameaça a testemunhas.
O caso
Camargo morava com a família em um condomínio de alto padrão de Araçoiaba da Serra, no interior de São Paulo, e era sócio em uma concessionária de veículos na cidade de Piedade, na mesma região. No dia do crime, ele saiu de casa dirigindo um veículo e horas mais tarde foi encontrado morto em um canavial do município com três perfurações de tiros.
À época surgiram algumas pistas, mas o caso foi arquivado por falta de provas. A reviravolta veio neste ano, com a prisão da empresária, do suposto matador e da namorada dele. O mandado de prisão foi expedido com base na localização de uma nova testemunha, que enfim teria concordado em falar o que sabia sobre o plano. Segundo a polícia, na manhã do crime o próprio atirador teria atraído a vítima para fora do condomínio fazendo se passar por um corretor que queria lhe mostrar um imóvel.
De acordo com a apuração feita por promotores e policiais do Gaeco (Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado), a empresária teria encomendado o crime porque já não suportava os atritos entre o ex-marido e seu filho. Ela nega o crime.
Fonte: G1
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